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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tuas idéias passageiras


e a leveza das tuas palavras me fazem tão bem...

Mania de chegar e fazer festa nos meus lábios!

Sorte a nossa de nos encontrar,

sorte a minha ver você acontecer.





Camila Heloise

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Você é meu eterno agosto, rapaz. Louco e amargo...

Ah agostoo...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Queria muito te dizer, me desculpa a audácia. Do mundo, a gente pouco leva: O que viu ali, o que sentiu, o que leu, o que fez por alguém e por si mesmo e que foi, quase por engano. Da vida, meu amigo, a gente só leva o coração. E o meu é poesia, música e uma leve descrença no ser humano que eu não posso evitar.

[Fernanda M.]
Se não dá para mudar de cidade, muda de casa, muda de rua, de bairro (cá entre nós: massa mesmo seria poder mudar de planeta).
(...)
enquanto tiver saúde vou rolando até encontrar qualquer coisa (ou pessoa) tão fantástica que me dê vontade de ficar ali para sempre.

Quando vi o ônibus, embarquei.
Nunca tinha andado dentro da saudade.

domingo, 26 de junho de 2011

Adeus...

Adeus, meu amor, logo nos desconheceremos. Mudaremos os cabelos, amansaremos as feições, apagarei seus gostos e suas músicas. Vamos envelhecer pelas mãos. Não andarei segurando os bolsos de trás de suas calças. Tropeçarei sozinho em meus suspiros, procurando me equilibrar perto das paredes. Esquecerei suas taras, suas vontades, os segredos de família. Riscarei o nosso trajeto do mapa. Farei amizade com seus inimigos. Sua bolsa não se derramará sobre a cadeira. Não poderei me gabar da rapidez em abrir seu sutiã. Vou tirar a barba, falar mais baixo, fazer sinal da cruz ao passar por igrejas e cemitérios. Passarei em branco pelos aniversários de meus pais, já que sempre me avisava. O mar cobrirá o desenho das quadras no inverno. As pombas sentirão mais fome nas praças. Perderei a seqüência de sua manhã - você colocava os brincos por último. Meus dias serão mais curtos sem seus ouvidos. Não acharei minha esperança nas gavetas das meias. Seus dentes estarão mais colados, mais trincados, menos soltos pela língua. Ficarei com raiva de seu conformismo. Perderei o tempo de sua risada. A dor será uma amizade fiel e estranha. Não perceberei seus quilos a mais, seus quilos a menos, sua vontade de nadar na cama ao se espreguiçar. Vou cumprimentá-la com as sobrancelhas e não terei apetite para dizer coisa alguma. Não olharei para trás, para não prometer a volta. Não olharei para os lados, para não ameaçá-la com a dúvida. Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. Haverá a sensação de residir numa cidade extinta, de cuidar dos escombros para levantar a nova casa. Adeus, meu amor. Não faremos mais briga em supermercado, nem festa ao comprar um livro. Não puxaremos assunto com os garçons. Não receberemos elogios de estranhos sobre nossas afinidades. Não tocaremos os pés de madrugada. Não tocaremos os braços nos filmes. Não trocaremos de lado ao acordar. Não dividiremos o jornal em cadernos. Não olharemos as vitrines em busca de presentes. O celular permanecerá desligado. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Só os ossos têm paciência, meu amor, não a carne, com ânsias de se completar. Não encontrará vestígios de minha passagem no futuro. Abandonará de repente meu telefone. Na primeira recaída, procurará o número na agenda. Não estava em sua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntará o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Terá filhos com outros homens. Terá insônia com outros homens. Desviará de assunto ao escutar meu nome. Adeus, meu amor.





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[Carpinejar]

terça-feira, 14 de junho de 2011

"Todos os amores são conchas vazias, todos os corações um dia são partidos. Mas quando a gente encontra alguém pra deitar do nosso lado e contar estrelas com a gente, é como se uma pérola só nossa brotasse dentro da concha e fizesse a gente esquecer o escuro e a solidão. . "


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